sexta-feira, 27 de março de 2009

Direitos dos homossexuais é tema de reunião com presidente do Supremo

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, recebeu ontem (26), a senadora Fátima Cleide (PT-RO), o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, e a desembargadora gaúcha Maria Berenice Dias. O tema do encontro foi a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, proposta pelo governo do Rio de Janeiro, em março de 2008, sobre a questão da união homoafetiva.
Esse é um dos grandes julgamentos previstos para este ano no Plenário da Suprema Corte. O governo estadual pede que o Supremo aplique o regime jurídico das uniões estáveis, previsto no artigo 1.723 do Código Civil, às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis do estado.
O estado defende que os mesmos direitos dados a casais heterossexuais devem ser dados aos homossexuais em relação a dispositivos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro que tratam sobre concessão de licença, previdência e assistência (incisos II e V do artigo 19, e artigo 33 do Decreto-Lei 220/75).

Garantia de direitos

Ao final do encontro, a senadora Fátima Cleide afirmou que o presidente do STF garantiu que vai trabalhar para que a ADPF 132 seja analisada pelo plenário até o início do segundo semestre.
Segundo a parlamentar, o Supremo vai mais uma vez assumir o lugar do Congresso, que não consegue votar leis específicas sobre questões homossexuais. “Temos muitas dificuldades de avançar; são mais de 40 projetos de lei (sobre esse tema) no Congresso Nacional e infelizmente naquela Casa nós não conseguimos avançar, de forma que a jurisprudência tem nos mostrado que a Justiça sempre garante os direitos”, avaliou.
Para a desembargadora Maria Berenice Dias, o preconceito é uma das razões que impedem o avanço desse tema no âmbito do Legislativo. “As pessoas que se envolvem nesse tema, que defendem de alguma maneira, acabam sendo rotulados de homossexuais; como se as pessoas não pudessem defender causas que não lhe dissessem pessoalmente”, reclama.
Já Toni Reis, da ABGLT, acredita que a decisão do STF servirá de referência para garantia de direitos em outras instâncias do Poder Judiciário. O relator da ADPF 132 é o ministro Carlos Ayres Britto.
Extraído do site www.editoramagister.com

5 comentários:

cleide torso cuba disse...

Boa noite.Sou inteiramente contra os casamentos entre homosexuais, e consequentemente a adoção de crianças.Como pretendem educa-los?Para serem homosexuais também?Os filhos de tais casais, a quem chamarão de mamãe ou papai?Absurdo.

Anônimo disse...

Com base no pensamento de Cleide, acima, não deveria existir homossexuais já que nenhum pai ou mãe cria seu filho pra ser gay. E com relação a adoção, qual a criança que não reconhece ou percebe a diversidade do mundo ao redor? O que seria melhor pra uma criança, viver em abrigos ou terem pais homossexuais? Claro que esses pais passando pelo processo normal de adoção. Kd o absurdo?

cleide torso cuba disse...

Boa noite."escandalo" é tudo o que choca a opinião pública.Existem muitos por aí.Se não fossem pelos homens e mulheres que só conseguem amar os bebês que "fabricam"não existiriam abrigos, orfanatos e tantas crianças pelas ruas do mundo.Sendo espirita cardecista,aprendemos que,muitas vezes um espirito tem que se sublimar em suas tendências homosexuais.A renuncia da pratica é a comprovação de sua evolução espiritual.E, independente disto, eu penso que não tem como uma criança que chama de mãe, um ser que ela sabe não é sexo femenino,e vice versa.Acredito que só wxistem dois sexoa neste planeta.O resto é doenç espiritual e ou psicológica.A psicologia explica que crianças criadas com um pai que agride a mãe e a ela tambem, como aquelas criadas por prostitutas que alegam ter que trabalhar para sustenta-las e as escondem dentro de armários crescem com tendências homosexuais.Finalizando:tem coisa mais "gostosa" que, sendo mulher, observar um belo espécime masculino,e vide versa?NÃO TEM.Falei e disse.

Anônimo disse...

A julgar pela opinião dessa "senhora" acerca do tema em debate, penso que uma criança estaria muito mais em risco sendo "educada" por ela do que por um homosexual que respeite o próximo e não julgue pelas aparências. "Doença" é a intolerância, o radicalismo, a ignorância. Chamar um dos adotantes de mãe?? Ademais, se uma família no modelo "tradicional", constituída de pai e mãe (homem e mulher) fosse referência para a orientação sexual de uma criança... não teríamos homosexuais nessas famílias..

cleide torso cuba disse...

Boa noite.Uma das coisas que não faço e por isso não gosto, é falar com ANÔNIMOS, porque tudo o que digo e faço assino embaixo.Que tal me copiar?Se vocês pensam estar lidando com uma ignorante, se enganam.Sou professora de ingles formanda, fiz dois anos de psicologia e mais dois anos e meio de sexologia, apenas para tentar compreender o ser humano, e seu comportamento.Gosto de entender os sentimentos alheios, pára com eles poder colaborar.Tive uma infancia dificil e problemática,eu, em minha infancia, gostava de ir á lugares públicos e ficar horas ob servando o comportamento dos adultos, preferencialmente acompanhados por suas crianças.Já tive, quando moça, amigos e amigas de trabalho com preferencias homosexuais.Pude observar que são mais sinceros, leais pra caramba , e, muitos mais homens em suas atitudes do que os chamados heterosexuais.Jamais os discriminei e não costumo julgar pelas aparencias, mas NUNCA conheci um homosexual feliz POR INTEIRO.E se,a medicina e a espiritualidade são contra, quem sou sou para contestar?Apenas creio ser ante-natural.Dê um mergulho denteo de si mesmo, e observe-se.Falei e disse.